A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Izabel Sadalla Grispino *
O mundo todo desperta-se para a
importância da educação infantil. Até pouco tempo atrás esse ensino era
tido como de menor importância.
Hoje, sabemos que a estimulação precoce
das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro. Desenvolve
suas capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social. O
contato das crianças com os educadores transforma-se em relações de
aprendizado.
Uma outra concepção é o desenvolvimento
da autonomia, considerando, no processo de aprendizagem, que a criança
tem interesses e desejos próprios e que é um ser capaz de interferir no
meio em que vive. Entender a função de brincar no processo educativo é
conduzir a criança, ludicamente, para suas descobertas cognitivas,
afetivas, de relação interpessoal, de inserção social. A brincadeira
leva a criança ao conhecimento da língua oral, escrita, e da matemática.
Acompanhando a implantação da nova Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o Ministério da
Educação (MEC), com o objetivo de assessorar as escolas, elaborou
referenciais para um ensino de qualidade da educação básica, os chamados
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Os Parâmetros não têm caráter
obrigatório e servem de orientação às escolas públicas e particulares.
Os Parâmetros, assessorando a competência profissional, contribuem para a
elaboração de currículos de melhor nível, mais ajustados à realidade do
ensino.
Os “Parâmetros Curriculares Nacionais do
Ensino Infantil” propõem critérios curriculares para o aprendizado em
creche e pré-escola. Buscam a uniformização da qualidade desse
atendimento. Os Parâmetros indicam as capacidades a serem desenvolvidas
pelas crianças: de ordem física, cognitiva, ética, estética, afetiva, de
relação interpessoal, de inserção social e fornecem os campos de ação.
Nesses campos são especificados o conhecimento de si e do outro, o
brincar, o movimento, a língua oral e escrita, a matemática, as artes
visuais, a música e o conhecimento do mundo, ressaltando a construção da
cidadania.
O então ministro da Educação, Paulo
Renato Souza, ao se referir aos Parâmetros Curriculares do Ensino
Fundamental, ponderou: “Passamos a oferecer a perspectiva de que as
creches passem a ter um conteúdo educacional e deixem de ser meros
depósitos de crianças. Em todo o mundo está havendo a preocupação de
desenvolver a criança desde o seu nascimento”.
Dados de 1998, do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 25% da população de zero a 6
anos freqüentam creche ou pré-escola. São 5,5 milhões de crianças de um
total de 21,3 milhões.
A educação infantil é definida na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) como parte da educação
básica, mas não da educação obrigatória. A lei define, também, nas
disposições transitórias, a passagem das creches para o sistema
educacional. O Ministério da Educação (MEC) determinou que, a partir de
janeiro de 1999, todas as creches do País deveriam estar credenciadas
nos sistemas educacionais.
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, cabe aos sistemas municipais a responsabilidade maior por
esses atendimento. A Constituição da República diz que “A educação é
direito de todos e dever do Estado”. A emenda constitucional n.º 14/96
alterou dispositivos relativos à educação e estabeleceu que a educação
infantil é atribuição prioritária dos municípios.
A educação infantil tem-se revelado
primordial para uma aprendizagem efetiva. Ela socializa, desenvolve
habilidades, melhora o desempenho escolar futuro, propiciando à criança
resultados superiores ao chegar ao ensino fundamental.
A educação infantil é o verdadeiro alicerce da aprendizagem, aquela que deixa a criança pronta para aprender.
Créditos: http://www.izabelsadallagrispino.com.br
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